[Notícia] Novo álbum dos Paradise Lost

Nascidos em 1988 na cidade de Yorkshire, Reino Unido, os Paradise Lost são das bandas mais importantes na evolução do Metal. Os seus primeiros álbuns eram Death/Doom e além de serem dos primeiros do género, são álbuns excelentes e que muitos apontam como os seus melhores álbuns (falando de álbuns como Gothic e Shades Of God). Lentamente, foram introduzindo elementos de Gothic Metal (álbuns Icon e Draconian Times, os meus dois favoritos deles), até que em 1997 lançam o álbum One Second diferente do que já tinham feito até então, com um Gothic Metal moderno e inovador nunca antes visto. Desde então tiveram uma fase de decaimento com álbuns sucessivamente menos Metal e mais Gothic Rock (Host, que é mais electrónico, Believe In Nothing, o mais fraco da banda e o Symbol Of Life, mais Rock que outra coisa), até que 2005 começam a inverter essa tendência com o álbum Paradise Lost e em 2007 confirmam voltar ao som mais pesado de Gothic Metal com o magnífico álbum In Requiem.

O vocalista Nick Holmes disse o seguinte oficialmente:

"O álbum ainda sem título contará com cerca de 10 músicas, entras as quais nomes como First Light, As Horizons End, Faith Divide Us, Death Unite Us, Frailty e My Last Regret - estão poderão mudar sem qualquer aviso!

Estamos muito contentes com o trabalho de Rhys Fulbers (produtor) no último álbum, In Requiem, mas após gravarmos três álbuns juntos decidimos que era altura de uma diferente abordagem. Depois de ouvir o trabalho que nós fizemos com o DVD Anatomy Of Melancholy Live, decidimos que o Jens Bogren era o homem certo para o trabalho. Em Fevereiro deslocar-nos-emos à Suécia para gravar o álbum nos Fascination Street Studios, em Örebro.

Não existe nenhum membro a tempo inteiro que substitua o Jeff (baterista da banda de 2004 até Agosto de 2008), mas no que diz respeito ao álbum, o banco da bateria será ocupado por outro sueco - Peter Damin. A Suécia dá-nos alguns dos melhores músicos de Metal do mundo e o Peter não é excepção, nós queremos mesmo trabalhar com ele e com o seu contributo para o álbum.

A nossa abordagem desta vez inclinou-se ainda mais para a parte mais pesadas da coisa, ainda mais do que o último. É vital que não percamos contacto com a nossa viajem musical nos últimos 20 anos. A nossa música pode ter diferentes faces, mas sempre foi "dark" e o novo álbum não será excepção. Musicalmente e liricamente.

Escrever um novo álbum é sempre excitante, nós nunca nos cansamos de escrever música, e para mim, é a melhor parte em pertencer a uma banda. Cada álbum é como um desafio para nos melhoramos a nós mesmos, ou pelo menos, fazer algo que é diferente de todos os outros. Nós empenha-mo-nos em fazer o derradeiro álbm de Gothic Metal moderno, e para mim isso não tem nada a ver com a imagem comum de romance e rosas. Deverá ser música pela qual sejamos assassinados."



Aqui fica a promessa de uns Paradise Lost virados para o Gothic Metal moderno sem fugir às suas origens. Se conseguiram conciliar o seu som com o Metal moderno, porventura este será um os melhores álbuns de Metal de 2009.